É HORA DE SAIR DA RODA DO HAMSTER DO MEDO
Você já se viu correndo do medo, em círculos, como o hamster na sua roda, fugindo constantemente daquela coisa de que você tem medo apenas para acabar voltando ao mesmo ponto de partida? Muitas vezes, na vida, podemos nos encontrar nesse ciclo interminável enquanto nos preocupamos, girando e girando até nos arrependermos do primeiro passo que demos na roda do pavor.
Eu mesmo estive nessa situação, me agarrando ao medo até que, exatamente aquilo com que me preocupava incessantemente, se tornou uma profecia autorrealizada. Eu diria que, às vezes, tememos tanto algo que o agarramos com todas as nossas forças, como se fôssemos o salvador de nossas próprias vidas. Ao viver nesse estado de medo, nossas ações são rapidamente consumidas e ditadas pelo medo em que estamos vivendo. O que eu estou querendo dizer é que, às vezes, a razão pela qual temos carências é porque não pegámos a semente que nos foi dada e fizemos algo com ela, em vez disso, a segurámos com força até sufocarmos a vida nela. Muitas vezes, a questão não é quanta semente você recebeu, mas o que você fez com a semente?
Vemos essa mesma cena representada na Parábola dos Talentos: “Aproximou-se também o que recebera um talento, e disse: ‘Senhor, eu sabia que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste. E, atemorizado, fui esconder o teu talento na terra; aqui tens o que é teu’. Mas o senhor lhe respondeu: ‘Servo mau e negligente! Sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Devias então ter entregado o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu. Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez talentos’” (Mateus 25:24-28).
Entendeu a mensagem? O servo disse: “Eu estava com medo”. O medo não é nosso amigo. No entanto, isso não significa que devemos sair gastando todo o dinheiro que temos só porque é o medo que normalmente nos impede de o fazer. Em vez disso, devemos operar a partir da sabedoria, e não do medo.
Estamos vivendo em um momento econômico único na história, cheio de medo e incerteza. Recentemente, conversei com Matt Moseley, CEO do Cornerstone Bank em Redding, Califórnia. Durante nossa conversa, Matt disse: “Se você está segurando suas sementes com tanta força que tem medo de deixar cair alguma, então você não está plantando nenhuma”. É um princípio bíblico investir as sementes que recebemos na vida. Isso pode começar com uma mudança de mentalidade, e sermos generosos mesmo quando sentimos que não temos nada a oferecer.
A IMPORTÂNCIA DE UMA MENTALIDADE DE RIQUEZA EM TEMPOS DE ESCASSEZ
O DILEMA MAL DIAGNOSTICADO
Eu diria que muitas vezes diagnosticamos erroneamente uma mentalidade de pobreza porque não reconhecemos que ela está conectada à nossa identidade.
Mas a verdade é que a terra prometida do principado está repleta das bênçãos do Pai. Deus quer derramar Seu amor e Suas bênçãos sobre nós, e dar mais do que podemos conter! Os Salmos expressam isso muito bem: “Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor, que se deleita em seus mandamentos. Seus descendentes serão poderosos na terra; a geração dos justos será abençoada. Bens e riquezas há na sua casa, e a sua justiça dura para sempre” (Sl 112:1-3).
Quero desafiá-lo esta semana a examinar suas crenças sobre quem Deus diz que você é. Como suas crenças sobre sua identidade têm afetado a maneira como você aborda as finanças? Convide o Espírito Santo a fazer parceria com você nas finanças e lhe mostrar as áreas da sua vida onde você pode crescer em generosidade e abrir sua mão com fé.
